Poemas de um alienigena Zen, sua obra e testamento

Poemas de um alienigena Zen, sua obra e testamento.

Benditos os que não necessitam de poemas,
os que estão alem das palavras;
Os que apenas abrem os braços e sorriem.

Os que não ocupam muito espaço,
os mínimos mas inteiros;
Os que não querem falar a respeito;
Os que esqueceram de tudo;
estes estão mais perto da fonte suprema,
da realidade ultima, do mistério primordial.

Mas acima de tudo, benditos sejam
os que loucos de amor;
e, estão mais alem de toda a dor ou prazer;
Pois estes são os favoritos da vida,
e, no esquecido jardim dos deuses.
retomarão á dança, e adormecerão
tranquilos como gatos ao sol,
sobre a relva,á beira de um rio;
Com as mãos de um anjo
acariciando seu cabelos.

"Benditos os que não confiam nos deuses, mas mesmo assim os amam"

Para que todos os seres possam beneficiar-se c/ carinho Padma Querido