Não alimente o que deve morrer".
O velho deve morrer para que o novo vir á ser.
Os velhos deuses e tabus estão mortos!
È muito bom que os velhos deuses tenham morrido. O difícil é a humanidade dar adeus a estes velhos deuses. A humanidade tornou-se muito familiarizada com eles. Por muitos séculos eles serviram de consolo, de conforto e conveniência, eles foram um tipo de segurança.
Para derrubamos de seus frágeis altares, para matá-los, as pessoas se sentem amedrontados, assustadas. A mente acomodada acostumada a servir e servir-se do conhecido, do familiar, do caminho já trilhado. Todos têm medo do desconhecido, da mudança. Ao mesmo tempo em que o tememos o desconhecido, o novo este nos desafia, nos atrai. O imprevisível, o diferente, o novo, e se tratando de Deus, ou Deuses pior ainda, você nunca sabe de antemão qual o resultado. Você precisa tomar uma decisão, e agora... Nossa mente é ortodoxa, convencional,
Presa a centenas de anos de convenções, Normótica. Sim você sofre da síndrome de uma patologia, catalogada pela Organização Mundial da Saúde, como a Síndrome da Normóse. A patologia da “normalidade”.
Uma “doença” que faz com que você passe a pensar que esta tudo certinho no planeta, por que esta tudo certo no seu canteirinho, o que acontece com o resto do planeta, não me interessa.
E você para ser “um cara legal” não feliz , só “um cara legal”, você tem que estar dentro da “normalidade da grande matrix”.
Certa vez escrevi este poema:
“Um dia perseguiram os judeus e os árabes;
Eu não protestei, pois eu não era judeu, nem árabe.
Um dia perseguiram os índios e os negros;
Eu não protestei, pois não era negro, nem índio.
Um dia perseguiram os pobres e desesperados;
Eu não protestei, pois não era pobre, nem desesperado.
Um dia perseguiram os homossexuais, lésbicas e simpatizantes;
Eu não protestei, pois não era homossexual, nem lésbica ou simpatizante.
Um dia perseguiram uns a os outros;
Eu não protestei, eu não era um ser comum.
Quando, acordei-me da minha normose e quis protestar, não havia mais ninguém... “
Texto do livro: " Se eu mudar O mundo muda" do Padma Querido...para que todos os seres possam beneficiar-se
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