sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Praticando um Bom Coração


(Padma Querido)

Há 2600 anos atrás quando O amado Budha ,Shakiamuny ,o quarto Budha de nossa era, falou sobre a prática da bondade amorosa, ele disse que haviam duas formas de irradiarmos amor e generosidade para todos os seres. Primeiro poderíamos enviar pensamentos de amor em todas as direções – Norte, Sul, Leste, Oeste, para cima e para baixo, para todo canto, a “famosa” irradiação nas dez direções. Nós , na Mística Andina , irradiamos para todos os seres do mundo. Tambem , poderíamos começar com as pessoas de quem gostamos – família, maestros ,hermanitos, hermanitas, nossos filhos,amigos , até para a sogra.... e então depois extender isso para quem nos é indiferente, depois para pessoas de quem não gostamos e finalmente para todos os seres em todos os lugares.

Contudo, antes de fazermos isso, ele nos aconselhou a começarmos a irradiar para nós mesmos. Para começarmos a nos dizer “que eu esteja bem e feliz. Que eu esteja em paz e tranqüilo(a)”. Vocês entendem? Se não sentirmos primeiro bondade por nós mesmos, como poderemos ser generosos com os outros? Devemos sentir amor e compaixão por todos os seres sencientes: humanos, animais, insetos, pássaros –seres que vemos e que não vemos, seres dos reinos elevados e nos inferiores, seres por todo o universo. Todos os seres sencientes são objetos de nosso amor e compaixão. Como então omitirmos o ser que se encontra bem aqui? Este ser que supostamente está sentindo este amor sem fim? É como irradiarmos tamanha luz encontrando-nos na escuridão. Isso não está certo – primeiro estendemos nossa bondade para aquele ser que também precisa dela nesse momento: nós mesmos. Isso também diz respeito a desenvolver um bom coração.

Ironicamente em nossa sociedade é tradicionalmente considerado necessário que pensemos em todas as coisas ruins que fizemos e que sintamos arrependimento e culpa.Porque somos “pecadores”, deveríamos nos sentir mal. A baixa auto estima é algo positivo porque somos apenas vermes sem importância, se não formos salvos por alguém.

Essa, porém, não é a visão Budhica ,a visão do conceito de nação Pachamama, que tanto sonhamos , a visão dos nossos amados Maestros, em especial nosso amdo Lucidor A visão de natureza Budhica /Andina , no meu ententer.... diz que desde o início somos completamente puros e completamente perfeitos. Nossa mente original é como o céu – é vasta, sem centro e sem limites. A mente é infinitamente vasta. Não existe “eu” e não existe “meu”. Isso é o que nos interconecta com todos os seres – essa é nossa verdadeira natureza. Infelizmente, no momento nossa natureza genuína está um pouco obscurecida por nuvens e nós nos identificamos com elas. Não estamos nos identificando com o céu profundo, azul e eterno. E pelo fato de nos identificarmos com as nuvens, temos uma idéia limitada de quem somos e de quem os outros são realmente. Se desde o início partirmos do ponto de vista de que sempre fomos completamente perfeitos mas que as coisas tornaram-se confusas e obscureceram nossa verdadeira natureza, não haverá dúvidas sobre sermos ou não indignos. O potencial existe se você for capaz de vê-lo. Cada um de nós o possui: o potencial de Budha/Cristo, o potencial para a iluminação. Então, onde fica a questão do mundo sem sentido? Uma vez que compreendemos que nosso potencial interno está lá como a base verdadeira e solo de nosso ser, a questão de ter bom coração faz sentido. Porque o que fazemos reflete nossa natureza essencial, seja através da bondade, através da compaixão ou da compreensão. Não estamos tentando desenvolver algo que não temos.

Mudando de metáfora, seria como retornarmos ao manancial puro. Temos dentro de nós um manancial de amor permanente, de sabedoria, compaixão e compreensão que são nossa verdadeira natureza. Sempre existiu, mas foi bloqueada e então nos sentimos interiormente áridos. Olhamos e só encontramos terra seca. Tudo o que vemos é uma imensa pilha de lixo. Então pensamos, “sou apenas uma pilha de lixo. Sou apenas entulho!” Essa é uma terrível falsa identificação. Nos identificamos com essa pilha de entulho e não com aquilo que está sob ela. Sob todo aquele entulho – e não importa se é uma enorme montanha de lixo – a fonte estará sempre lá. Não poderá jamais, jamais, secar. Deveremos descobrir o manancial e ele jorrará como uma fonte. Assim, é muito importante sabermos que, desde o início, temos uma natureza essencial boa, que talvez esteja um pouco encoberta, mas que estará sempre lá.Amados, amadas liberem este coração compassivo, este pontencial de amor e luz que tem dentro de você ,agora...Medite sobre isto...você merece ser feliz diga SIMMMMMMMMMMM!!!

Pachamama te ama , E, eu também!!!!!

Viva a Nação Pachamama!!!!

Com carinho no dharma Abuelito Padma + Querido

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PRATICANTE BUDHISTA : por amor a todos os seres. ECOLOGISTA:por amor á natureza. DEISTA:por acreditar que Deus esta em todos as coisas. PACIFISTA:por acreditar que todos somos um. HOJE MEU CORAÇÃO É MEU TEMPLO , MEU MONASTÉRIO É O CORAÇÃO DE TODOS OS SERES. Enamorado,aspirante e discipulo da Mistica Andina-Queridinho da familia Andina- Autor dos livros- POEMAS DE UM ALIENIGENA ZEN-SUA OBRA E TESTAMENTO- OS QUATRO PENSAMENTOS QUE PODEM TRANSFORMAR A SUA VIDA-COM VERSÃO EM DVD. -O BUDHA NA GARUPA-UMA VIAGEM PARA A LIBERDADE ," SE EU MUDAR...O MUNDO MUDA"ESCRITOR -PALESTRANTE ,Facilitador em Economia Popular e Solidaria.CONTATOS IMEDIATOS:- PADMAQUERIDO@HOTMAIL.COM -PADMAQUERIDOOBELAR@YAHOO.COM.BR NELSONRIBEIRO@POP.COM.BR