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Uma
visão budhista, sobre a impermanência:
Nos
mostra a cada segundo que na realidade
perdemos tempo querendo manter nosso apego as aparências. Tilopa, um grande
erudito indiano tinha um aluno chamado Narópa que sofria muito, por sua aparência
grotesca e feia. Um dia Tilopa disse: “Narópa você sofre, não pela aparência que
tem, mas sim pelo apego a aparência que você tem”. Se quisermos mudar nossa aparência, nossa vida
de acordo com “a modinha da hora”, a moda “da novela das 08 hs”tudo fora de mim, um Deus lá
fora .
Já era.Não serve mais. Chega!
Na
hora de encontrar respostas para seus
anseios, as pessoas tomaram para si
mesmos a tarefa de serem felizes, só
que por um caminho meio complicado, como sempre , tomamos um caminho mais
complicado.
S.E. Chagdud Tulko Rinpoche , quando as
pessoas o perguntavam o porquê se tomar o caminho mais complicado, do budismo
Vajrayana, ele sorria e dizia: “È por que os seres humanos são complicados, por
natureza”. Hoje ser feliz tornou-se o sinônimo de ser bem sucedido, feliz,
realizado, usando seu próprio potencial. Até ai tudo bem, ótimo que você acorde
sua força interior de superação. O problema e que os seres confundem ser feliz
com ser uma marca de determinado produto, de um automóvel, de uma calça jeans,
de um refrigerador,tantas ofertas,tentações...
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Isto
gerou um desenfreado consumismo, onde o importante, já não é mais você ter,
muito menos ser, você só se torna importante ou útil aos outros seres, quando
você consome e descarta , a ordem é descartar. Começou com os pratinhos e copos
de plásticos nos aniversários das crianças, hoje tudo e descartável, desde o
televisor, automóvel, pior ainda os relacionamentos, amigos, esposas,
namoradas, namorados... A ordem é comprar, comprar, ter, ter, descartar,
descartar, até as igrejas trabalham nesta linha, “Você deve ter tudo nesta
vida, comprar tudo nesta vida, descartar tudo, e comprar de novo, pois no
paraíso, é meio chato, sem graça não tem ainda” Shopping Center”
Também não tem “cartão de créditos”, que como
dizia Gazusa, “é uma navalha”.
Têm
algumas que até pregam que os fieis Devem: Exigir do seu Deus seja fiel, com
você por que você pagou o dízimo.
Que
realize seus desejos de consumo agora nesta vida, e não na próxima, “No céu”,
pois o que interessa é o sucesso perante seus pares agora.
Alguns
mestres da psicologia moderna dão o nome para esta atitude de escapismo, uma
maneira de você fugir, das depressões, dos vazios de seu interior, eu digo você
vai ficar “cheio” é de dividas, o cartão de credito e uma navalha que corta muito
profundo, seu bolso e muitas vezes toda uma existência.
Então cuidado. Não se
apaixone por seus problemas.
Texto do livro: "Se eu mudar ...o mundo muda" Uma visão Budhista dos paradigmas das mudanças em nossas vidas.
Para que todos os seres possam beneficiar-se....Namastê!!!!